Estamos no início da primavera e com o tempo a melhorar e os dias a prolongarem-se até mais tarde, apetece estar ao ar livre.
Faz pouco mais de um ano que as nossas crianças estão privadas de brincar nos Parques Infantis. A interdição destes espaços lúdicos, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças, visa evitar os ajuntamentos de crianças e a consequente redução dos contactos sociais, através dos quais se poderia disseminar a pandemia.
A DGS alega ainda que as condições de higienização são ineficientes, o que poderia trazer riscos para a saúde das crianças.
Estamos, pois, perante um problema de falta de meios humanos para garantir o controlo das entradas e o tempo de permanência das crianças naquele recinto.
O problema de higienização resolve-se com a afetação de mais meios humanos. Por estes tempos, o que não falta, infelizmente, é gente desempregada alguns dos quais com vontade de regressar ao mundo do trabalho e poderiam, com alguma formação, garantir a ordem e a higienização regular dos equipamentos.
Houve tempos, em que Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais rivalizavam entre si pela construção de um parque infantil para gaúdio da criançada da aldeia ou do bairro citadino pobre ou rico. De há um ano a esta parte, não vejo nenhum destes outrora empenhados órgãos do poder local preocupados em colocar este assunto na ordem do dia para bem da saúde física e emocional das nossas crianças.