Tem-se visto um fenómeno migratório crescente de nomes sonantes de determinados partidos políticos que, de repente, ao fim de anos de militância activa, descoroçoados, encontram acolhimento noutros partidos políticos.
Na IL, então, a debandada já atingiu números mais expressivos, com 40 significativos nomes a baterem com a porta, acusando Rui Rocha de “nepotismo”. Vá-se lá a saber porquê.
No PS, Pedro Nuno Santos, recém sentado na cadeira de secretário-geral, ainda anda a fazer a purga aos apoiantes do rival José Luís Carneiro, tendo hoje a “deadline” para tornar públicas as suas escolhas.
Entretanto, saiu hoje uma sondagem da Intercampus que dá 26,4% de intenções de voto no PS (25,4% em Dezembro), 20,8% na AD (22,5% em Dezembro) e 16,6% no Chega (11,6% em Dezembro).
Interessante é ver que a AD (o PSD coligado com o CDS-PP e o PPM) desce 1,9% e que o Chega sobe 5%)
O senhor presidente da República, “pai da criança”, calado que nem um rato, para quem tanto fala, já terá começado a elucubrar e a reflexionar novos cenários para as hecatombes que se percepcionam.