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Manuel João Dias
Primeiro o país foi abanado porque a task force demorava a elaborar/divulgar o plano de vacinação. Mal viu a luz do dia logo as críticas choveram que era complexo e difícil de executar. Tão difícil era que logo uma catrefada de “simplificadores” resolveu agir.
Foi um veres se te avias, dirigentes da administração pública, autarcas, serviços públicos, um hospital, dirigentes de IPSS, cônjuges e filhos de uns ou outros, a serem vacinados fora de critério.
Foi uma indignação nacional que, justamente, condenou o oportunismo e a falta de respeito pelos preteridos.
A Procuradoria da República abriu inquéritos e pareceu que os abusos pararam.
No entanto vejo que o que mudou foi a tática. Agora os fura prioridades escudam-se no seu estatuto profissional.
É ver sindicatos e ordens, uns após outros, a reclamarem o “direito” a serem priorizados.
A Procuradoria da República abriu inquéritos e pareceu que os abusos pararam.
No entanto vejo que o que mudou foi a tática. Agora os fura prioridades escudam-se no seu estatuto profissional.
É ver sindicatos e ordens, uns após outros, a reclamarem o “direito” a serem priorizados.
Digam o que disserem, querem é ser vacinados sem respeito pelas regras estabelecidas no programa de vacinação.
Em suma são tão passíveis de recriminação quanto os abusadores que “fizeram o favor de evitar o desperdício de vacinas”.
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