Os procedimentos de contratação pública foram considerados urgentes e de interesse público. Por isso, possíveis de adquirir por ajuste directo. O objectivo seria assegurar a sua disponibilidade imediata no tempo em que era suposto serem mais precisos.
Acontece que, esperando-se a sua utilização para o passado dia 1 de Julho, até à data nenhum voo foi realizado. A urgência, que justificou o recurso ao ajuste directo, está, assim sob fogo.
Cumpridos ⅔ do período crítico, olha-se para o céu e, de drones, nada. Só notícias más, na terra. E na boa tradição portuguesa, os ministros da Defesa e do Ambiente, depois de falharem nos prazos, alijam responsabilidades e dizem não ser nada com Suas Excelências.
E a Força Aérea segue o seu trilho, indiferente e exigente, no cumprimento da sua agenda própria.
Se todos os santinhos ajudarem, e não estiverem de quarentena, parece que só chegarão a 31 de Agosto. Daqui a um mês, estamos na fase de relaxamento, os drones não vieram e o Estado já gastou o dinheiro. Coisa pouca e habitual.
Os dinheiros públicos estão baratos. Está visto que nas alturas o governo não se sente bem. Se se tratasse de pouco dinheiro, falaríamos de chinesices. Assim, com tanto “azar, e tanto montante envolvido, fala-se por aí de negócios da China.
Pura e genuína intriga.