Ópio do Povo
Ontem jogou-se um dos “clássicos” do futebol português. Benfica e Porto bateram-se na Luz pelos três pontos. Como houve empate a um golo os pontos foram divididos entre as equipas e um, como no caso de quase toda a banca portuguesa, esfumou-se, desapareceu. Uma imagem curiosa do encontro, que certamente outros repararam e […]
Ontem jogou-se um dos “clássicos” do futebol português. Benfica e Porto bateram-se na Luz pelos três pontos. Como houve empate a um golo os pontos foram divididos entre as equipas e um, como no caso de quase toda a banca portuguesa, esfumou-se, desapareceu.
Uma imagem curiosa do encontro, que certamente outros repararam e retiveram, foi a seguinte:
O jogo realizou-se a 1 de Abril mas juro que a imagem é verdadeira.
No dia seguinte a terem “vendido” o Novo Banco – aquele banco no qual o governo de Passos Coelho decidiu injectar 4 mil milhões de euros de fundos públicos – à Lone Star a troco destes injectarem mil milhões no seu próprio banco, António Costa e Mário Centeno, os principais responsáveis pela venda, ladearam na tribuna presidencial do Estádio da Luz Luís Filipe Viera, um senhor que deve mais de 600 milhões ao BES/Novo Banco/Banco Mau e que inexplicavelmente não são executados.
É capaz de parecer mal a todos os que, de uma maneira ou de outra, com os seus impostos, pagamentos de taxas e serviços bancários, etc, vão pagar as dívidas que não são suas (mais uma vez).
Dizem que o futebol é o “ópio do povo” mas aqui os lucros da venda dos opiáceos não há meio de aparecerem.