O líder do PS, Pedro Nuno Santos, está debaixo de fogo pelo seu partido ter decidido pela abstenção, na votação do Orçamento de Estado para 2025. Abstenção que o viabilizará.
À sua esquerda quase o querem no pelourinho. À direita, da IL ao Chega, quase o querem sentenciado por “alta traição à pátria”.
Se o PS e PNS não decidissem pela abstenção, aqui d’el-rei que não tem sentido de Estado! O homem é um inconsciente! O PS quer mergulhar o país numa crise terrível e outras pérolas análogas.
Pérolas análogas proferidas pelos “comentadeiros” de serviço em determinados canais de televisão, com os antolhos que a sua clubite partidária parece impor.
Porque só agora decidiu? Ele não sabia já em Março? Guardou para a última da hora! Deixou o país à beira de um ataque de nervos! Isto não se fazia. Andou a gozar com os portugueses… e etc.
Serão eventualmente “calibrados” para proferirem essas diatribes, esse arrazoado de desrazões. Tese que repudiamos, claro…
Será isso que lhes garante um lugar à mesa e o espumante para brindarem. Tese em que não acreditamos, claro…
A eventual toxicidade de certos “comentadeiros”, jornalistas isentos dizem eles, de per si é um study case, com narrativas dignas de uma análise hermenêutica, para clarificação de conceitos tais como isenção e parcialidade, verdade e falácia, ética e indecência, pudor e desvergonha.