A 1ª prisão de Aquilino ocorre a 17 de novembro de 1907 quando, juntamente com o dr. Gonçalves Lopes e o caixeiro Belmonte de Lemos, preparam bombas no seu quarto de pensão na rua do Carrião e se dá uma explosão que vitima os dois companheiros deixando Aquilino atordoado.
É preso na esquadra do Caminho Novo de onde se evade a 12 de janeiro de 1908 sem que da sua boca saia a mínima denúncia. Alfredo Costa refugia-o numa casa situada na Rua Nova de Almada, a cem metros do seu perseguidor-mor, João Franco, o plenipotenciado ministro de D. Carlos.
A 1 de Fevereiro dá-se o regicídio. Os regicidas, o seu compadre Manuel Buíça e Alfredo Costa são abatidos no local, Terreiro do Paço. Aquilino foge para Paris a 1 de junho de 1908 pondo fim ao seu 1º exílio em 1914. Regressa casado com a alemão Grete Tiedmann e pai do seu primógenito filho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedmann Ribeiro.
A 7 de Fevereiro de 1927, Aquilino é activo interventor na revolta militar contra a ditadura iniciada no Porto e sufocada em Lisboa. Perseguido, Aquilino parte para o seu 2º exílio em Paris.
Perseguido por uma enorme força policial, abriga-se no penedo de Soutosa durante os três dias que levaram as buscas. Daqui parte para o seu 3º exílio em Paris, que dura até 1932. Realce-se que o esconderijo não distava 1 quilómetro em linha recta da casa de Soutosa.
O caminho que fez para chegar ao penedo, a pé desde Viseu, ao fim do dia e noite adentro: Viseu, Mundão, Cavernães, Lousadela, Queiriga, Casfreires, Segões, Soutosa.