Continua a imbecilidade dos ataques aos monumentos que simbolizam a colonização. Parece ter sido um acto isolado, mas a ideia continua.
Por mais voltas que dê à cabeça não consigo entender o porquê de esconder a herança. O passado é o que é, e ocorreu num contexto que não pode ser indiferente à sua avaliação. E, concorde-se ou não, deve ser respeitado e preservado, mais que não seja como exemplo do que não deve acontecer. Vandalizar ou destruir é terrorismo cultural e o Estado devia ter mão pesada quando confrontado com estes desmandos físicos.
Envergonho-me mais de certos actos dos actuais políticos do que da colonização. Mas, apesar de todas as graçolas, não advogo o seu extermínio.
Que existam, para vermos todos o que (não) valem!
(Foto DR)