O novo Terminal Rodoviário de Viseu

Em boa verdade, Fernando Ruas tem o dever e o poder de honrar o seu antecessor e a obra por este deixada, dando, por exemplo, o nome de Almeida Henriques ao novo Terminal Rodoviário ou ao Bairro Municipal, que Ruas pretendia demolir e que Almeida Henriques perpetuou.

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  • 23:10 | Sábado, 24 de Agosto de 2024
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No passado dia 23 de Agosto, Fernando Ruas inaugurou finalmente as obras de requalificação da antiga Central de Camionagem de Viseu, que se iniciaram em 2020, era à época Almeida Henriques presidente da autarquia viseense.

Escusado será dizer que esta obra era uma das predileções do anterior edil, que fazia gaudio em afirmar que a mesma teria o conforto e a funcionalidade de um aeroporto.

Não sei se o anterior autarca estava certo ou errado nesta suposição. O tempo e as avaliações dos seus utilizadores o dirão.


No entanto, quem acompanhou de perto a política local viseense naquele tempo, sabia do orgulho com que António Almeida Henriques enaltecia esta obra.

Quis o destino que Almeida Henriques não vivesse o suficiente para fazer a inauguração de cinco obras, que merecia fazer, porque foram por ele projetadas, concursadas, cabimentadas e lançadas.

Referimo-nos, em concreto, às obras do atual Terminal Rodoviário, Mercado 2 de Maio, sede dos SMAS, sede do Órfeão e Bairro Municipal.

Em Viseu, há alguma tendência para o esquecimento, motivado pela inveja ou por cobardia, pois, quem censura esse apagamento fá-lo, por norma, num pequeno círculo de amigos, faltando coragem para assumir publicamente a crítica ao atual autarca.

Em boa verdade, Fernando Ruas tem o dever e o poder de honrar o seu antecessor e a obra por este deixada, dando, por exemplo, o nome de Almeida Henriques ao novo Terminal Rodoviário ou ao Bairro Municipal, que Ruas pretendia demolir e que Almeida Henriques perpetuou.

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Publicado em Opinião