Há palavras que se desgastam pela usura. O Interior não é uma delas.
Não faltam vozes que se erguem contra a desertificação humana do Interior. O desafio é, pois, valorizar os recursos endógenos, a sua capacidade criativa e defender a aplicação de medidas que o regenerem, que tornem a vida mais fácil e contribuam para a fixação dos mais jovens.
Em Tondela, o índice de envelhecimento aponta para 228,75 idosos para cada 100 jovens.
No concelho de Viseu, está a acontecer a deslocalização da população das freguesias rurais para as urbanas.
Cerca de 70% do Interior do País tem baixa densidade populacional. Torna-se evidente apostar no domínio social, das acessibilidades, saúde, habitação, educação, ambiental, agro-florestal, justiça, emprego, turismo, formação e rede social de apoio.
Há que iniciar a reversão nas políticas públicas que contribuíram para o esvaziamento e isolamento do Interior e reencontrar medidas de discriminação positiva, utilizando para tal efeito a dita “bazuca