A cidade universitária de Coimbra, que hoje se contempla no topo da Alta, a pedir comparação vaidosa com a Sé Nova e o Paço das Escolas, estava, em 1945, em plena construção.
Destruído o quarteirão de velhas casas, incluindo a de Eugénio de Castro, que saiu combalido desse desgosto de fim de vida, e quebrado o monumento a Camões, erguido pelos estudantes republicanos em final do século XIX, as obras da Faculdade de Letras foram encetadas em 21 de Dezembro. Haviam de prosseguir até à inauguração, em 1951.
Por esses dias, Primo Levi começou a narrativa da sua prisão e envio para o campo de concentração de Auschwitz.
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