O fecho éclair estragado

Uma trapalhada igual à do Hospital de campanha, frente ao Hospital de Santa Maria, todo equipado, apenas com a falta de recursos humanos que o governo não contrata.

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  • 11:22 | Sexta-feira, 22 de Janeiro de 2021
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Só com uma genuína generosidade cristã se poderá dizer que o governo não falhou na gestão da pandemia.

Pelas falhas, pagará na hora da verdade. Não que deva ser fácil gerir uma crise sanitária desta dimensão. Não é, seguramente. Mas as falhas na comunicação são gritantes, passando a ideia de um desnorte lamentável.

A gestão do fecho das escolas é patética. Não durou uma semana para se passar da recusa do encerramento para o seu contrário.


Ontem mesmo, depois do anúncio do fecho de todos os estabelecimentos, das creches às Universidades, já a Universidade Nova dizia que mantinha para hoje e dias seguintes as avaliações em curso. E ao fim da tarde, já as Universidades tinham autonomia, coisa que o governo sabe, há anos. E a compensação das aulas perdidas, isso ver-se-á para depois. Até pode ser que em alguns casos possa haver ensino à distância.

Uma trapalhada igual à do Hospital de campanha, frente ao Hospital de Santa Maria, todo equipado, apenas com a falta de recursos humanos que o governo não contrata.

E o que dizer das vacinas? Que o governo não comprou todas as vacinas a que tinha direito por já ter garantida quantidade para imunizar toda a população? Oxalá a folha de Excel não volte a falhar na contagem e não haja desgraça. Isto só traduz insegurança e provoca desconfiança, dois sentimentos que é absolutamente proibido transmitir às populações nesta fase, em que o medo tomou conta de todos. Mau demais!

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Publicado em Opinião