O calor que mata…

Pelo meio, há as franjas da população mais vulneráveis: idosos, crianças e os socialmente mais desfavorecidos. Se pensarmos que em determinadas áreas do interior as temperaturas atingirão os 47º, natural é que as consequências se ampliem consideravelmente.

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  • 15:04 | Segunda-feira, 11 de Julho de 2022
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Esta semana de 11 a 17 de Julho vai trazer-nos uma inusitada vaga de calor, com dias nos quais as temperaturas ultrapassarão os 40º, nalgumas regiões de Portugal se aproximando dos 50…

O efeito mais imediato deste sobreaquecimento são os incêndios, que já este fim-de-semana começaram a lavrar com intensidade país fora.

A destruição da flora, esse habitat, leva à destruição da fauna e à consequente morte dos ecossistemas.


Outro efeito é a crescente falta de água, com zonas do território já entradas em situação de seca severa e com barragens nas cotas mais baixas dos últimos anos. Daqui surgem os problemas de privação/diminuição de água para as elementares necessidades básicas domésticas, para as culturas agrícolas e regadio, para os animais.

 

Pelo meio, há as franjas da população mais vulneráveis: idosos, crianças e os socialmente mais desfavorecidos. Se pensarmos que em determinadas áreas do interior as temperaturas atingirão os 47º, natural é que as consequências se ampliem consideravelmente.

Verifica-se hoje a nível planetário o crescente fenómeno de aquecimento global, e dizer isto mais parece um cliché estafado. Esta preocupante situação tem origem nos continuados abusos do homem, reflectindo-se, entre outros, nos oceanos com o degelo das calotas polares e na atmosfera com a emissão de poluentes.

Prevê-se um aumento exponencial das temperaturas por todo o século XXI, a não ser que se implementem prementíssimas medidas para o evitar. Doutro modo, as temperaturas subirão até mais 4º, com as graves consequências daí resultantes.

O efeito de estufa brutalmente intensificado, provocado pela emissão descontrolada de dióxido de carbono e de gás metano, é uma das principais causas desta catástrofe. Veículos aéreos, marítimos, terrestres, pecuária, queima de combustíveis fósseis, desmatação florestal – a Amazónia, pulmão da humanidade, é disso exemplo – poluição dos oceanos, resíduos tóxicos, etc., etc. … são os principais adjuvantes desta calamidade ambiental.

Para já, no nosso caso, se pudermos evitar as horas de exposição solar em horas de maior calor, das 11 às 17H00, e se bebermos mais água para permanecermos hidratados, já damos um pequeno e primeiro passo para nos protegermos.

 

(Fotos DR)

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Publicado em Opinião