Esta semana de 11 a 17 de Julho vai trazer-nos uma inusitada vaga de calor, com dias nos quais as temperaturas ultrapassarão os 40º, nalgumas regiões de Portugal se aproximando dos 50…
O efeito mais imediato deste sobreaquecimento são os incêndios, que já este fim-de-semana começaram a lavrar com intensidade país fora.
A destruição da flora, esse habitat, leva à destruição da fauna e à consequente morte dos ecossistemas.
Pelo meio, há as franjas da população mais vulneráveis: idosos, crianças e os socialmente mais desfavorecidos. Se pensarmos que em determinadas áreas do interior as temperaturas atingirão os 47º, natural é que as consequências se ampliem consideravelmente.
Verifica-se hoje a nível planetário o crescente fenómeno de aquecimento global, e dizer isto mais parece um cliché estafado. Esta preocupante situação tem origem nos continuados abusos do homem, reflectindo-se, entre outros, nos oceanos com o degelo das calotas polares e na atmosfera com a emissão de poluentes.
O efeito de estufa brutalmente intensificado, provocado pela emissão descontrolada de dióxido de carbono e de gás metano, é uma das principais causas desta catástrofe. Veículos aéreos, marítimos, terrestres, pecuária, queima de combustíveis fósseis, desmatação florestal – a Amazónia, pulmão da humanidade, é disso exemplo – poluição dos oceanos, resíduos tóxicos, etc., etc. … são os principais adjuvantes desta calamidade ambiental.
Para já, no nosso caso, se pudermos evitar as horas de exposição solar em horas de maior calor, das 11 às 17H00, e se bebermos mais água para permanecermos hidratados, já damos um pequeno e primeiro passo para nos protegermos.
(Fotos DR)