Passei o dia 9 de fevereiro, em Castelo Branco, cidade onde ainda tenho um ramo de família, hoje desta cidade ausente. Recordo-me de a visitar há muitas décadas, depois, mais tarde, de a redescobrir por mão de um sobrinho, docente no IPCB e ontem, de novo, por mão do Nuno Pedro por lá vagueei, sem pressas, máquina fotográfica na mão, a deleitar-me com um dia soalheiro e uma convidativa temperatura de 14º.
A gastronomia não foi esquecida e o restaurante escolhido foi o Palitão, que se apresentou à altura das expectativas, das entradas até às sobremesas, sem esquecer o eficaz acolhimento.
Há muito património para visitar em Castelo Branco. Desde o Museu Fundação Cargaleiro ao Centro de Interpretação do Bordado, à Casa da Memória (judia), aos Jardins Episcopais, à Sé, ao Castelo medieval, à Zona Histórica, ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior, etc.
Cinjamo-nos hoje ao Museu Fundação Cargaleiro, que alberga obras do artista de Vila Velha de Ródão, Manuel Cargaleiro, numa parceria bem sucedida com a Fundação e com a autarquia local.
Situa-se em dois edifícios conjuntos e contíguos, o Solar dos Cavaleiros do século XVIII e uma construção dos nossos dias e abriu em Setembro de 2005.
Nele somos deslumbrados com um vasto acervo de cerâmica ratinha e sevilhana, de Triana, antiga, assim como pinturas, esculturas, têxteis, desenhos, gravuras e cerâmicas de Cargaleiro…
Ficam algumas fotografias para despertar no leitor o desejo de uma visita.
O sobrinho Nuno Pedro, o meu guia.
Nota: De Viseu a Castelo Branco são 175 kms feitos através da A25 e da A23, a percorrer em pouco mais de hora e meia, sem canseiras nem sobressaltos…