Não há outra palavra que não seja VERGONHA
O Banco de Portugal, isto é, banco nacional do país que foi intervencionado em 2011 por ter chegado à bancarrota, que cortou nos salários de milhões de portugueses em nome da crise, que cancelou acordos inter-geracionais baixando e anulando pensões, que reduziu até para além do limite na escola pública, no serviço nacional de saúde, […]
O Banco de Portugal, isto é, banco nacional do país que foi intervencionado em 2011 por ter chegado à bancarrota, que cortou nos salários de milhões de portugueses em nome da crise, que cancelou acordos inter-geracionais baixando e anulando pensões, que reduziu até para além do limite na escola pública, no serviço nacional de saúde, na segurança social, na justiça, e em todas as áreas em que o pôde fazer, tudo em nome de um esforço nacional de recuperação do país, sim o banco nacional desse país, onde o desemprego é escandaloso, onde os jovens não têm oportunidades e onde muitos são convidados a emigrar, contratou por 800 mil euros um assessor financeiro para trabalhar 10 meses na venda do imbróglio que é o Novo Banco. Fez isso recorrendo a um amigo de um vice-governador do Banco de Portugal que por acaso também assina o contrato e ajustando tudo sem concurso, por simples ajuste direto. Junta esse contrato milionário aos 15 milhões de euros que paga, pela mesma função, ao BNP Paribas.
Inaceitável falta de VERGONHA. Portugal é assim, o país dos amigos e amigalhaços que consomem sem pudor os recursos nacionais. Até quando?
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