Muitas vezes a proximidade não é boa conselheira. Leva-nos a descurar uma visita ao nosso património cultural.
Ao invés, quantas vezes vamos, alguns de nós, aos grandes centros urbanos nacionais e ao estrangeiro, visitar ou revisitar museus e espaços culturais?
Vem isto a propósito de um post que o Museu Nacional Grão Vasco colocou na sua página do facebook sob o título “visite-nos”.
Pois bem, nunca é de mais este apelo a uma visita a um dos espaços mais relevantes da nossa região. Ao Museu Nacional Grão Vasco, um “santuário” da pintura, quinhentista, portuguesa, organizada em torno desse viseense, mago da pintura, Vasco Fernandes.
Nunca é demais, pois, mais uma visita ao acervo deste museu nacional. Mais um olhar, que é sempre diferente, sobre este vasto conjunto de tesouros nacionais que vão da estatuária à pintura. Sobretudo à pintura de Grão Vasco.
O desafio “visite-nos” do Museu é sustentado num texto em que se refere que “este espaço museológico de Viseu possui um acervo com obras de arte de diversa tipologia e cronologia” e que “a sua coleção principal é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos”.
É ainda referenciado que “o acervo inclui ainda objetos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas, do românico ao barroco, maioritariamente provenientes da catedral e de igrejas da região. A estas acrescem peças de arqueologia, uma coleção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário.”
Mas, para além do texto, é, igualmente, apresentado ’, também ele um olhar, que desvenda, fugazmente, sem esgotar, os tesouros que este museu nacional, sediado em Viseu, encerra, desde a estatuária à pintura.