#MesMundialAlzheimer: Tony Bennett não volta aos palcos

Foi-lhe diagnosticada, em 2016, a doença de Alzheimer e os médicos desaconselharam que continuasse a fazer concertos. A sua esposa disse que “Já não é o velho Tony, salvo quando canta. Tony nem sempre tem a certeza de onde está ou do que se passa à sua volta.”

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  • 17:08 | Quarta-feira, 18 de Agosto de 2021
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Tony Bennett tem uma carreira artística, longa e recheada de êxitos. Começou em 1951, vendeu mais de 50 milhões de discos e ganhou 18 Grammys. Em 2014, publicou o seu primeiro álbum de duetos com Lady Gaga, Cheek To Cheek, uma abordagem que permitiu a aproximação aos públicos mais jovens. No dia 01 de outubro, será lançado um novo trabalho, um disco de jazz, também com Lady Gaga: Love For Sale.

Com 95 anos celebrados, Tony tinha agendados vários espetáculos de “despedida”, um adeus aos palcos que foi forçado a antecipar, tendo realizado a sua última atuação no dia 05 de agosto, em Nova Iorque – Radio City Musaic Hall.

Foi-lhe diagnosticada, em 2016, a doença de Alzheimer e os médicos desaconselharam que continuasse a fazer concertos. A sua esposa disse que “Já não é o velho Tony, salvo quando canta. Tony nem sempre tem a certeza de onde está ou do que se passa à sua volta.”


Setembro de 2021 marca o 10º Mês Mundial de Alzheimer para sensibilizar e combater o estigma, organizado pela Alzheimer´s Disease International (ADI), ao qual as Obras Sociais – Centro Apoio Alzheimer Viseu – se associam.

A pandemia global tem afetado ainda mais a nossa comunidade:

• Mais de 25% das pessoas que morreram de COVID-19 eram pessoas com demência.

• Muitas pessoas com demência sofreram uma deterioração cognitiva devido à falta de envolvimento social como resultado do isolamento social, proteção, distanciamento e falta de serviços sociais.

• Muitos cuidadores e pessoas com demência experimentaram o início da depressão e ansiedade devido ao distanciamento social e à falta de descanso e de cuidados.

• Mais recentemente, começou-se a estudar o impacto da COVID-19 no cérebro e estamos muito preocupados que possa causar mais casos de demência.

Agora, mais do que nunca, precisamos que todos se aproximem e garantam que o mundo não se esquece das pessoas com a doença de Alzheimer e outras demências. O mundo deve SABER mais sobre a doença de Alzheimer e as outras demências.

O facto de algumas figuras públicas assumirem, publicamente, os desafios que lhes são colocados e às sua famílias, pela doença de Alzheimer ou outras demências, contribui para chamar a atenção da comunidade para uma prioridade social e de saúde pública.

Este ano, precisamos mais do que nunca da sua dedicação e ajuda para continuar a sensibilizar, particularmente sobre a falta de diagnóstico, através da campanha “Conhecer a demência / Conhecer a doença de Alzheimer”.

Enquanto aguardamos por grandes avanços terapêuticos, que requerem um diagnóstico atempado para serem eficazes, é cada vez mais claro que as pessoas em todo o mundo não são diagnosticadas devido à falta de especialistas, equipamentos de diagnóstico, recursos e por causa do estigma.

O Relatório Mundial sobre Alzheimer de 2019, publicado pela ADI, concluiu que 62% dos profissionais de saúde ainda acreditam, erroneamente, que a doença de Alzheimer e a demência decorrem do envelhecimento normal!

Setembro é o Mês Mundial de Alzheimer!

 

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