À entrada da recta final da campanha para as legislativas, o príncipe regente, Costa, de cognome “O optimista“, mostra o pior que a política tem. O tacticismo parolo e serôdio.
Começou com entradas de leão, destratando Jerónimo, quase o humilhando, chamando-o de não confiável. Entretanto, fechou portas à esquerda, dizendo não reeditável a geringonça.
Num salto, passou para o “Eu quero a maioria absoluta!”, mostrando uma arrogância sem limites e uma autoconfiança sem fundamento. Não pegou.
O monarca fará tudo para não sair, mesmo vendendo a alma ao diabo, sentando-se à mesa com quem lhe aumentar a contabilidade.
Pergunto agora, como acreditar num político que, numa semana, muda o discurso 3 vezes.
Pergunto agora se Costa é mais confiável do que Jerónimo.
Eu gosto de políticos que, do princípio ao fim, chova ou faça sol, ganhem ou percam, tenham uma linha, uma vontade, um desígnio, um caminho para lá chegar.
Ando com um sacho, à volta das ervas daninhas, à cata deles. Desgraçadamente, Costa não é dessa fibra nem tem essa espessura.
O resto, se fizer um esforço para se lembrar, já o leitor sabe…
(Foto DR)