O país assistiu na última sexta-feira à leitura da decisão instrutória do Processo Marquês.
De louvar a transmissão direta da leitura para que todos a pudessem seguir.
Durante mais de três horas fomos ouvindo o Juiz a não subscrever, crime a crime, o que constava na Acusação.
É normal haver diferentes juízos sobre os mesmos factos quando são diferentes os “apreciadores”.
No entanto é difícil entender o grau de diferença de juízos entre a Acusação e a Decisão Instrutória.
Parece quererem dar razão a quem dizia que “os juízes são tão especiais que às vezes, enganam-se, e fazem justiça”.
E isto é que não é aceitável, pois é ter a Justiça dependente do sorteio da distribuição dos processos.
(Foto DR)