É do conhecimento público o caso da instituição de solidariedade, a Raríssimas, que é tudo menos raro em Portugal.
Não querendo estender este caso à generalidade, evidencia-se um certo desequilíbrio nalgumas dessas instituições portuguesas. Notaram-se recentemente no caso “o segredo dos deuses”, da IURD, as consequentes falhas técnicas da nossa segurança social, que tira filhos às mães para uma adoção ilegal e que pactua neste tipo de negócios. Por seu turno, o Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, garante que nunca foi realizada nenhuma denúncia sobre a gestão danosa da Raríssimas.
“Nunca foi entregue, a mim próprio ou ao gabinete da secretária de Estado ou ao ISS denúncias de gestão danosa”.
Já o mesmo não podemos dizer do MSSST, Ministério da Solidariedade, Segurança Social e Trabalho, porque já se teria verificado anteriormente ao sucedido escândalo uma denúncia realizada ao ISS, Instituto da Segurança Social.
Afinal não basta apenas sermos amigos dos deuses, viajar com o secretário da Saúde para o Brasil também dá excelentes frutos.
Paula Brito e Costa manteve-se à frente da unidade de cuidados da Casa do Marcos até final do mês de dezembro, recusando-se a sair a menos que lhe fosse paga uma indemnização e subsidio de emprego.
Se não me quiserem, então vamos ter de chegar a acordo”, referiu a ex-presidente da Raríssimas ao Expresso. E esse “despedimento” implica “o pagamento da respetiva indemnização e o subsídio de desemprego”, afirmou a esse semanário.
Nem o facto de ser a Doutora Paula e Brito e Costa, como gosta de ser titulada, a salva da figura ridícula e miserável a que se tem prestado, até então. Já quanto ao subsídio de desemprego, espero que sofra na pele o desemprego a que tantos trabalhadores do privado estão sujeitos com esta atitude, e um processo disciplinar com despedimento por justa causa. Com sorte ainda emigra e deixamos de a sustentar.
Esta queixosa não conhece o código de trabalho no âmbito do despedimento por justa causa, mas como o despedimento envolve uma série de procedimentos e como em Portugal na hora H, as provas tendem a não ser suficiente e às vezes, por milagre dos Deuses, até desaparecem, será que teremos mesmo que lhe pagar uma indemnização?
Por mim, indemnização só mesmo se as gambas estivessem estragadas!