Para gáudio de Donald Trump e dos seus acólitos do Partido Conservador, o actual presidente dos EUA cada vez mais transmite ao mundo a sua crescente e notória incapacidade de ter em mãos o governo de um dos mais poderosos países do mundo.
No respeito pela luta até contra o Idadismo, torna-se penoso ver aquele dominante político a lidar, tão alheadamente mal, com a inexorável doença que o acomete, o Alzheimer.
Mas também é pungente perceber a indesejável solidariedade do Partido Democrata em torno da sua figura mais cimeira.
A sua patética e trôpega figura saltitante, os olhos “vazios” normalmente escondidos atrás de umas lentes escuras, os longos hiatos de seus discursos e, como agora, numa cimeira da Nato dirigindo-se a Zelensky tratando-o por Putin, se não fosse uma gaffe por demais patética, seria uma anedota propiciadora do mais amarelo dos sorrisos.
Até quando continuará o seu staff e o seu partido a enfiar a cabeça na areia?
Até não haver tempo para proceder à sua substituição, por forma a apresentar um candidato com credibilidade suficiente para se opor a Trump?
A partir de um certo momento ou a partir de agora, basta-lhe estar calado e assistir impávido à expansão da galopante doença do seu rival.
O problema é que este caso já não é exclusivamente norte-americano e diz respeito ao planeta global, sabendo que a eleição de Trump porá o mundo, na imprevisibilidade e insânia do seu agir, à beira de um intransponível abismo.
Putin é outro dos que riem, tendo ciente que “come donalds ao pequeno-almoço” e tudo fazendo para que o desaire atinja o grau zero do seu não retorno.