A TAP comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que os destituídos CEO e presidente do CA se mantêm em funções. O que não deixa de ser estranho.
Ou seja e aparentemente, a comunicação entre o acionista governo e o recém-nomeado CEO, ou não existe ou é nula ou insuficiente.
Em qualquer empresa digna desse nome, quando há destituição de gestores, eles ficam até interditados de passar da porta de entrada. Arrumam as lapiseiras, tiram as pics da secretária e saem para não mais voltar. Aqui, nesta mais que todas polémica companhia, nada disto se verifica. São despedidos, mas continuam ao serviço com todas as possíveis consequências daí advenientes.
As cabeças das tutelas das Finanças e das Infraestruturas, Medina e Galamba, que terão a dizer sobre isto? Com 100% do capital da TAP, o Estado português, remete-se ao silêncio? Ou estará farto de tanto bruááá e aguarda (sem êxito, pelos vistos) que o pó assente?