Investir na Educação sempre foi uma mediada de governantes sábios, pois cria, a médio e a longo prazo, cidadãos mais competentes e capazes de dilucidar, descodificar, interpretar e intervir positivamente sobre quanto nos rodeia. E porém, muitos dos regimes existentes gostam de um povo iletrado, quando não pugnam pelo atavismo rácico…
Investir na Saúde proporciona aos cidadãos mais e melhor bem-estar, maior longevidade com qualidade de vida, maior harmonia vivencial.
Investir na Habitação concede aos cidadãos garantias de uma vida mais equilibrada, mais segura, uma justíssima pretensão ao equilíbrio pessoal, afectivo, familiar e social.
Investir no Armamento – que se espera nunca seja usado, que nunca tenha utilidade – é despender biliões no bluff da dissuasão, é agitar perante o outro a imagem da sua letal destruição, é a negação da paz global sob a ameaça do espectro temível da aniquilação de milhões de vítimas inocentes.
Estranhos tempos estes de onde ciclicamente emergem os déspotas de cada século. Aqueles que por insânia, delírio e alucinação, sobre as fumegantes cinzas julgam, num presente próximo, poder construir o seu imparável império, como se de Fénix renascida se tratasse, nada aprendendo com a História e seus loucos e desvairados antecessores.