Madrid obriga ao confinamento de 850 mil pessoas. Este confinamento seletivo, decretado pelo Ayuntamento, atinge sobretudo os bairros mais pobres.
A Bélgica exige que quem viaje de Portugal das zonas Centro e da região de Lisboa faça 15 dias de quarentena obrigatória.
Em França, volta a assistir-se ao aumento diário do número de casos de Covid-19, o mesmo acontecendo na Polónia.
Em Portugal, o governo decretou a continuidade do estado de contingência, onde não são permitidos ajuntamentos superiores a 10 pessoas.
Em Viseu, terminou o Cubo Mágico e fazem-se juras a pés juntos e de mãos erguidas ao céu de que não houve casos de Covid-19, provocados pelo evento.
Concordei com as razões do evento, essencialmente porque permitiu que uns quantos feirantes e comerciantes pudessem ganhar algum depois de três meses de paralisação forçada.
Há notícias de casos recentes na ASSOPS, associação de solidariedade de Silgueiros, no Centro de Formação, em Coimbrões, e na creche em Vila Chã de Sá.
Insistir em avançar mais 10 dias de festa, durante o mês de Outubro, com a organização do evento Outono Quente, pode trazer, no futuro, alguns dissabores para a saúde pública, que seriam perfeitamente evitáveis, ou será que iremos assistir a mais um sensato “desculpa querida, mas não vai dar”, de última hora.