A meteorologia tem estado pendular, ora se apresentando com chuva e frio, ora no dia seguinte nos chegando com 30 graus de temperatura.
Este calor inesperado faz-nos lembrar que a época de incêndios está à porta…
O governo já deu um prazo aos proprietários de terrenos para providenciarem a sua limpeza. Até dia 31 de Maio têm que estar limpas todas as matas e demais áreas de vegetação, com especial destaque para as de maior risco.
Depois, até 30 de Junho serão as autarquias responsáveis por essas limpezas, podendo agir sobre os proprietários em incumprimento.
Também a GNR com a Operação Floresta Segura cumpre um papel primordial na defesa do nosso território.
O excesso de calor no meio desta pandemia que nos assola, até agora só deu para arejar as roupas de Verão, apelar ao ar livre e fazer-nos lembrar do mar aqui tão perto.
Todavia, esta euforia pré-estival não deve, de forma alguma, fazer-nos esquecer que o Coronavírus não foi debelado. Mais, qualquer pretexto que lhe dermos, fora das regras de protecção implementadas, pode ser o suficiente para uma grave recaída de consequências imprevisíveis.
Assim, o retorno à normalidade gradualmente feito é atitude essencial para salvaguarda duma economia em agonia, mas deve ser também um passaporte colectivo para a integridade de todos nós.
Louvemos também a acção da maioria das 308 autarquias portuguesas que foram adjuvantes eficazes de todas as medidas implementadas e são, hoje e sempre, fundamentais na luta pelo bem-estar dos seus munícipes.
Assistimos às melhores práticas e a exemplares atitudes, no geral. E provavelmente foram essas medidas que salvaram muitas vidas e atalharam a consequências mais dramáticas do que aquelas que já todos vivemos e não desejamos reviver.
Seja previdente no seu quotidiano face à pandemia, mas seja-o também na preservação do nosso território, evitando mais uma calamidade, a dos devastadores incêndios.