Da reunião do Infarmed saiu o magno problema relativo ao voto dos confinados.
Quero deixar claro que tudo deve ser feito para que a abstenção seja, se possível, nula.
Sempre entendi que votar é um direito / dever inalienável e que nos devia obrigar ao seu exercício.
Posto isto, penso que esta discussão tem muito de demagogia e aproveitamento.
Para mais sendo um Jurista reconhecido, nunca pensei vê-lo a apelar ao “onde é que a lei tem um alçapão”.
Depois uma turbamulta de crentes e ateus da democracia aparece a defender o sacrossanto direito.
Mas não vi tal azáfama nos atos eleitorais que decorreram já em pandemia.
Garantir que a votação seja participada exige que olhemos para todas as situações. Desde os acamados, aos emigrantes, presos, hospitalizados…
Espero que as eleições sejam muito participadas e que sejam encontradas soluções adequadas e que promovam uma abstenção tão perto do zero quanto possível.