Hoje está na ordem do dia o desenvolvimento sustentável. Quer seja de uma cidade, de uma região, de um país, de um continente ou do mundo, este conceito tornou-se uma espécie de Carta Magna de cidadania com a finalidade de criar e implementar 17 objectivos considerados essenciais para atingir o desiderato de um desenvolvimento que dê resposta às carências das gerações do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responderem às suas necessidades.
Hoje, é curial ligar os indivíduos ao conhecimento e pela íntegra participação interagir com as pessoas para a prosperidade no planeta
Os 4 P: Pessoas (social), Planeta (meio ambiente), Prosperidade (económica), Participação (governança).
Para o efeito, a aposta centra-se em 17 pontos fundamentais:
Erradicar a pobreza
Acabar com a fome
Vida saudável
Educação de qualidade
Água e saneamento
Energias renováveis
Trabalho digno e crescimento económico
Inovação e infraestruturas
Reduzir asa desigualdades
Cidades e comunidades sustentáveis
Produção e consumo sustentáveis
Combater as alterações climáticas
Oceanos, mares e recursos marinhos
Ecossistemas terrestres e biodiversidade
Paz e justiça
Parcerias para o desenvolvimento
Porém, olhando para estes 17 itens constatamos quão distantes estamos ainda de os atingirmos e quão próximo estamos da inacessibilidade a uma ideia grandiosa, mas com muito de utópico pelos obstáculos constantemente criados pelos grandes grupos económicos mundiais e pela reverência que os grupos e sistemas políticos regentes lhes concedem, no receio omnipresente de os hostilizarem.
A título de exemplo vejamos o que se passa no Brasil onde a agropecuária é a 2ª maior fonte de poluição, ficando apenas atrás das queimadas e do desmatamento. Ambas geram 72% das emissões de carbono no país. Em 2019 foram emitidos 593 milhões de toneladas enquanto o sector da energia e dos transportes foi responsável de 19% das emissões poluentes. Este é um mero exemplo que pode ser apresentado de entre inúmeros tais como a indústria pecuária e láctea da Nova Zelândia ( o país do ouro branco – o leite) e por aí fora… com consequências gravosas noutras áreas, na Índia, no Paquistão, na China, etc.
Facilmente constatamos que estamos a deixar de herança às gerações vindouras, inconsciente e levianamente, um planeta em conflito, não só político, ideológico e social, como no caso mais centrado da Rússia-Ucrânia, mas e fundamentalmente, no domínio da preservação dos ecossistemas globais, para a sobrevivência e preservação de todo o planeta, de toda a vida, da sua fauna e da sua flora.
(Fotos DR)