Desenvolvimento sustentável. O que é isso?

Os 4 P: Pessoas (social), Planeta (meio ambiente), Prosperidade (económica), Participação (governança).

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  • 16:57 | Domingo, 22 de Janeiro de 2023
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Hoje está na ordem do dia o desenvolvimento sustentável. Quer seja de uma cidade, de uma região, de um país, de um continente ou do mundo, este conceito tornou-se uma espécie de Carta Magna de cidadania com a finalidade de criar e implementar 17 objectivos considerados essenciais para atingir o desiderato de um desenvolvimento que dê resposta às carências das gerações do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responderem às suas necessidades.

Em sentido lato, uma sociedade sustentável é aquela que persiste e prospera, oferecendo uma grande qualidade de vida a todos os seus habitantes de maneira justa e igualitária. Uma sociedade na qual as necessidades de todos são satisfeitas, no presente e no futuro, respeitando os limites dos ecossistemas e dos recursos naturais dos quais depende a vida, em geral. Uma sociedade na qual os cidadãos preservem e acedam ao domínio democrático da escolha dos seus modos e meios de desenvolvimento.

Hoje, é curial ligar os indivíduos ao conhecimento e pela íntegra participação interagir com as pessoas para a prosperidade no planeta

Os 4 P: Pessoas (social), Planeta (meio ambiente), Prosperidade (económica), Participação (governança).


 

 

Para o efeito, a aposta centra-se em 17 pontos fundamentais:

Erradicar a pobreza

Acabar com a fome

Vida saudável

Educação de qualidade

Água e saneamento

Energias renováveis

Trabalho digno e crescimento económico

Inovação e infraestruturas

Reduzir asa desigualdades

Cidades e comunidades sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis

Combater as alterações climáticas

Oceanos, mares e recursos marinhos

Ecossistemas terrestres e biodiversidade

Paz e justiça

Parcerias para o desenvolvimento

 

 

Porém, olhando para estes 17 itens constatamos quão distantes estamos ainda de os atingirmos e quão próximo estamos da inacessibilidade a uma ideia grandiosa, mas com muito de utópico pelos obstáculos constantemente criados pelos grandes grupos económicos mundiais e pela reverência que os grupos e sistemas políticos regentes lhes concedem, no receio omnipresente de os hostilizarem.

A título de exemplo vejamos o que se passa no Brasil onde a agropecuária é a 2ª maior fonte de poluição, ficando apenas atrás das queimadas e do desmatamento. Ambas geram 72% das emissões de carbono no país. Em 2019 foram emitidos 593 milhões de toneladas enquanto o sector da energia e dos transportes foi responsável de 19% das emissões poluentes. Este é um mero exemplo que pode ser apresentado de entre inúmeros tais como a indústria pecuária e láctea da Nova Zelândia ( o país do ouro branco – o leite) e por aí fora… com consequências gravosas noutras áreas, na Índia, no Paquistão, na China, etc.

 

Facilmente constatamos que estamos a deixar de herança às gerações vindouras, inconsciente e levianamente, um planeta em conflito, não só político, ideológico e social, como no caso mais centrado da Rússia-Ucrânia, mas e fundamentalmente, no domínio da preservação dos ecossistemas globais, para a sobrevivência e preservação de todo o planeta, de toda a vida, da sua fauna e da sua flora.

 

(Fotos DR)

 

 

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