Chegou o “chegalismo”

O mais recente partido português "Nova Direita", nesta conjuntura, foi o primeiro partido a apresentar o seu programa no seu site e tem demonstrado uma coerência programática e uma eficácia comunicativa acima das expetativas... não fosse o condicionamento da democracia por parte das televisões e tudo seria mais democrático em Portugal.

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  • 16:35 | Domingo, 11 de Fevereiro de 2024
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Temos assistido a uma deriva do partido CHEGA para prometer tudo a todos nestes últimos meses. A esta forma de estar tenho vontade de apelidar de “chegalismo“.

No entanto, convém reparar que os partidos políticos que foram escolhidos pelos três diretores de informação das televisões, controlando desta forma a democracia que é de todos os partidos, foram para os debates sem apresentar os programas políticos.

Isto revela uma novidade que os comentadores se esqueceram de referir, revela também uma incompetência dos partidos e revela também uma estratégia dos três maiores partidos de prometer “tudo e um par de botas”.


Se já sabíamos de ante mão que o PS e PSD iriam sobrepor-se em inúmeras medidas, temos agora o CHEGA a equiparar-se a um “socialismo”, o “chegalismo”, por ter como objetivo único; prometer tudo a todos, representando desta forma uma desenfreada caça aos votos.

Agradar a certos grupos da população portuguesa como os pensionistas, os professores, etc., torna-se para André Ventura prioritário, prometendo tudo o que tem à mão, como se Portugal vivesse de fundos inesgotáveis ou ficasse à mercê de uma estimativa incerta de um valor que será fruto do combate à evasão fiscal.

O “chegalismo” na prática está muito parecido ao socialismo, com promessas demagogas e impraticáveis.

O novo partido “Nova Direita” nesta conjuntura, apresenta-se como um partido responsável que pode “chamar à razão” a megalomania de promessas eleitorais em que caíram os partidos de direita onde as sondagens dizem que os portugueses vão votar.

A responsabilidade de governação e a inexistência de quadros neste “chegalismo” a que assistimos, é de certa forma assustador quanto ao futuro.

Ossanda Liber, líder da “Nova Direita” neste aspeto, a meu ver, tem sabido estar presente nas reivindicações do partido que lidera, aliando a isso, o recrutamento de novos valores da sociedade portuguesa em diferentes áreas profissionais.

O novo “chegalismo” que poderá ser ruinoso para o país, tal como o “socialismo” o foi no passado e será no futuro.

O mais recente partido português “Nova Direita”, nesta conjuntura, foi o primeiro partido a apresentar o seu programa no seu site e tem demonstrado uma coerência programática e uma eficácia comunicativa acima das expetativas… não fosse o condicionamento da democracia por parte das televisões e tudo seria mais democrático em Portugal.

Paulo Freitas do Amaral
Professor de História
Membro fundador do partido “Nova Direita”

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