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Manuel João Dias
No Ministério da Saúde parece que tudo o que pode correr mal, corre pior.
O plano a sessenta dias foi apresentado no prazo mas não trouxe soluções que funcionem.
Alguém se esqueceu de dizer à ministra que tem que envolver as pessoas que trabalham na Saúde para que o planeado tenha execução.
Em vez disso afronta, trata mal e, aqui e ali, mente.
Tem aportado mais problemas que soluções e, claramente, destoa daquilo que se vê ser a imagem que o Governo quer mostrar.
Perante o enxovalho público um Conselho de Administração de um Hospital demitiu-se.
Depois de umas “conversas” a Direção Executiva do SNS bateu com a porta ao ver a desconfiança com que era olhada.
No INEM um Presidente demite-se por considerar que lhe não são dadas condições para exercer funções. Em sua substituição é nomeado um Médico que, por razões similares ao seu antecessor, se demite passados oito (!!!) dias.
Em duas destas situações a escolha de novos dirigentes caiu em Militares.
Em duas destas situações a escolha de novos dirigentes caiu em Militares.
Estranha-se que não se encontre solução nos serviços civis da Administração Pública ou na Academia.
Será que o campo de recrutamento já está “afunilado”?
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