Na ONU, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro aproveitou os 12 minutos que lhe foram concedidos para discursar, mais não fazendo do que desfiar um rosário de infames mentiras.
Cúmplice da morte de mais de 600 mil brasileiros vítimas da Covid 19, do logro do verdadeiro universo das vacinas e do primical e sistemático negacionismo encorajado, da corrupção que grassa entre familiares, amigos e apoiantes, da desmatação da Amazónia vendida a repugnantes interesses obscuros, praticando um crime ambiental contra a humanidade, da tentativa de silenciamento e censura da comunicação social que, sendo verdadeira lhe é naturalmente adversa, das ameaças sistemáticas contra a Justiça, o Supremo e contra todos quantos se lhe opõem, inclusive à própria Democracia e à Constituição, como foi o caso flagrante nas manifestações golpistas do 7 de Setembro…
Enfim, ao começar por dizer “venho mostrar um Brasil diferente”, os mais optimistas ainda tiveram esperança de um acto de contrição, logo perdida quando começou a enumerar os seus feitos e façanhas com base na alteração completa da verdade e total deturpação dos factos.
Na ONU, pelos vistos, todos são acolhidos e todos os discursos são escutados, numa inexcedível prova de tolerância, até por e perante gente deste topete…
(Foto DR)