Ultimamente, no seu privilegiado poiso num canal de televisão em dia e horário nobre, Marques Mendes, o ex-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, tem assumido brilhantemente as suas funções iluminadas e irradiadoras de porta-voz do Governo de António Costa.
Caso que se enfatizou comprovadamente ontem, ao revelar tudo quanto se vai passar e aí vem sobre as vacinas para a Covid-19, com minúcia de números, certeza de asserções e clarividência informativa.
Perante a inquestionabilidade dos factos, já não se poderá apontar ao actual primeiro-ministro a criticada preferência por “famílias rosa”, antes o vendo alargar num gesto magnânimo informação reservada a membros de outros partidos políticos, por forma a permitir-lhes o brilho do qual andam tão arredados.
Falta agora dar uns “bitaites” ao Poiares Maduro, ao Adolfo Mesquita Nunes, ao Francisco Louçã, ao António Filipe e à Joacir Moreira, pelo menos para e desse modo alargar o leque de informadores, a bem do ecumenismo, que é o “processo de busca pela união apesar das diferenças”.