O presidente do Brasil deve andar cansado. Cansado da inação de que tem dado sobejas provas no combate à covid19 que diariamente mata milhares de compatriotas seus.
Talvez por isso aproveitou uns dias entre Dezembro e Janeiro últimos para, em pleno pico da pandemia, ir gozar retemperadoras férias no litoral de S. Paulo e de S. Catarina.
No fundo, foram umas curtas férias que custaram 350 mil euros em 18 dias, uma média de 20 mil euros/dia para o presidente e família. Bagatelas… num país sem vacinas, sem ventiladores e sem oxigénio que chegue para salvar os brasileiros infectados.
A grave crise que o país atravessa revela-se também na falta de bens de primeira necessidade e na incompreensível ausência de implementação das medidas profilácticas e sanitárias mais básicas e elementares. Tudo somado dá um resultado catastrófico, quotidianamente desvalorizado por Bolsonaro.
Os gastos destas férias foram feitos em hospedagem do presidente e da família, alimentação, bebidas, entretenimento e acrescidos de despesas com transporte aéreo pela Força Aérea Brasileira para os eventos privados de Jair Bolsonaro.
Estes dados não são mentiras da comunicação social, como Bolsonaro chama a todas as notícias que desmascaram a sua desaustinada autocracia, mas sim factos comprovados pelos ministros do Gabinete da Segurança Institucional, general Augusto Heleno e da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
(Foto DR)