Da orografia à urologia da ministra Blasco do MAI, à anemia e amnésia da sE da Saúde, as confusões e os lapsus linguae sucedem-se ao mesmo ritmo das mortes por falta de atempada intervenção do INEM.
Como se nada mais faltasse, a ministra da Saúde acaba de retirar a responsabilidade da tutela do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) num acto que conjecturalmente pode ser considerado como incompetência daquela para gerir esta.
Porém, se eventualmente a sE em causa não tem reconhecida a competência de superintender àquele organismo, terá competência para tutelar o quê?
Esta equipa da saúde não tem sido diligente, eficaz, experiente e eficiente no desempenho das suas funções, a mais das vezes nada mais fazendo do que correr atrás do prejuízo, aos tropeções.
Esta ministra irrompeu como uma gladiadora no Coliseu de Roma. Fulgurante, a espadeirar a torto e a esmo, arrogante a cortar nuvens no ar, encantada com os aplausos primiciais dos seus correligionários ávidos de sangue, baqueou de imediato mal passou o ufano estado de graça e começaram a surgir no negro horizonte os espectros dos ululantes leões.
A senhora ministra não se demite presciente do apoio que tem. A correr em maratona lenta há oito meses já percebeu que exonerar pessoas competentes não é difícil, difícil mesmo é ter a seu lado pessoas aptas e capazes, para além do cromatismo partidário.