Congressos, convenções e demais magnas reuniões têm trazido à boca de cena – e aos ecrãs dos portugueses – a nata política nacional.
Assim, de manhã à noite, as televisões têm trazido à casa, à mesa, ao sofá e à cama dos portugueses os “incendiários” líderes do “agora é que é”, os apregoadores de todas e nunca concretizadas promessas, os que darão o céu na terra e remeterão para as vascas profundas dos infernos todos quantos se lhes oponham.
A pantomineirice eleitoral generalizada e cíclica consegue até suplantar o futebol, goleadas, transferências e demissões. O que não é nada fácil…
Sucedem-se as migrações partidárias, o abandono das listas de deputados – sempre que o lugar não é elegível – os descontentamentos, as birras, as desilusões.
Há os que não precisam de convite para dizer presente, como o infatigável Pedro Santana Lopes ou a remoçada Leonor Beleza. E os que não vão por não terem sido convidados, como o sebastiânico Pedro Passos Coelho, o amigo de Ventura.
O PS não conseguiu ainda divulgar as suas listas de candidatos a deputados. É natural, o novo líder, Pedro Nuno Santos, ainda não teve tempo para isso, no afã de apagar nomes / acrescentar nomes.
O Chega também se encontra ainda na fase de selecção. Não deve ser fácil com tantos candidatos fiados nas sondagens. Serão 40, 50, 230?
Da IL pouco se sabe. Do BE, idem.
Será decisiva esta semana que hoje entra. Esperamos que não haja mais nenhum congresso ou colóquio e tenhamos esperança na sapiência (lolol) dos grandes líderes…