“Abuso de poder e conduta censurável…”

Ao fim de quatro dezenas de sessões no Parlamento, com uma CPI que fez de tudo isto uma mediática telenovela turca, a relatora Cristina Rodrigues, em 254 páginas de relatório com as conclusões preliminares do inquérito apresenta duríssimas críticas aos envolvidos.

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  • 14:51 | Sábado, 08 de Março de 2025
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Esta é referência mais sintetizadamente relevante acerca do papel de Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da República, no caso das gémeas brasileiras onde se envolveu seu filho, Nuno, “o promotor da ilegalidade cometida”, segundo a relatora do Chega, Cristina Rodrigues.

Ao fim de quatro dezenas de sessões no Parlamento, com uma CPI que fez de tudo isto uma mediática telenovela turca, a relatora Cristina Rodrigues, em 254 páginas de relatório com as conclusões preliminares do inquérito apresenta duríssimas críticas aos envolvidos.

Relatório esse que deveria ter sido apresentado a 20 de Fevereiro, tendo a relatora falhado por três vezes a data da sua entrega, a sua discussão teve que ser adiada para 26 de Março.


Curiosamente ou talvez não, o BE diz que o relatório (que é preliminar e não o relatório final) não passa de um acto  de “partidarização e instrumentalização” por parte do Chega, cujo líder, inusitadamente, aparece em conferência de imprensa ao lado da relatora, para daí tirar os possíveis dividendos políticos.

Por seu turno, o deputado do PSD, António Rodrigues afirmou que “Não há prova efetiva daquilo que foi afirmado, nomeadamente em relação à intervenção do presidente da República.”

A relatora, Cristina Rodrigues é advogada e foi chefe de gabinete do PAN de onde transitou para assessora do grupo parlamentar do Chega, sendo neste XVI Governo deputada eleita pelo círculo do Porto.

Em 2022 foi alvo da acusação que pode ler no link infra…

https://www.publico.pt/2022/06/14/politica/noticia/exdeputada-cristina-rodrigues-acusada-processo-apagao-informatico-pan-2009999

 

(Foto DR RTP3)

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Publicado em Opinião