Os EUA compõem-se de 50 Estados e têm uma população aproximada de 330 milhões de habitantes.
É um país multicultural formado, na sua essência, com emigrantes desde 1492, ano da chegada de Cristóvão Colombo e dos espanhóis.
A partir do século XVII chegaram os ingleses proscritos, ou por crimes, ou por marginalização religiosa, ou por aventureirismo e ganância. Seguiram-se-lhe os holandeses, os escravos africanos, os franceses, os irlandeses, os polacos,os italianos, os asiáticos (chineses, coreanos, filipinos e indianos), os judeus, os suecos, os noruegueses, os mexicanos…
Em 2019 contavam-se 51 milhões de novos imigrantes a juntar ao substracto global étnico.
Porque é que os imigrantes se odeiam entre si? Nomeadamente os velhos imigrantes e os novos imigrantes? Uma questão de segurança? Uma questão de supremacia rácica? Uma questão de total afastamento das raízes?
Muitos desses países atingiram um estado devastador de pobreza, capitaneados por lugar-tenentes feitos presidentes pelo Tio Sam. Hoje, essa massa de imigrantes, desesperados, espoliados de tudo, sem direito aos mais básicos valores, ironicamente ou não, quer ser parte desse país que os roubou até ao tutano e deles fez os novos escravos do século XXI, e que tem hoje o 7º maior rendimento per capita do mundo, com um produto interno que em 2023 foi de 27,3 trilhões de dólares, formando assim a maior economia nacional do mundo, ao lado da China.
Em suma, citando o presidente Teddy Roosevelt, que recebeu o Prémio Nobel da Paz: “Nenhum triunfo da paz é tão grande como o triunfo supremo da guerra.” Ou o se sucessor, William Taft que dizia: “Todo o hemisfério será nosso de facto, como já é nosso moralmente, em virtude da nossa superioridade racial.” Ou ainda, William McKinley, acerca dos Filipinos: “Deus disse-me que não podemos deixar os filipinos entregues a si próprios, porque não têm capacidade para se governarem, e que nada podemos fazer excepto encarregarmo-nos deles e educa-los e elevá-los e civiliza-los e cristianizá-los.”
(Cartoon DR)