O lugar que já foi ocupado pelos “três mosqueteiros”; Pedro Nuno Santos, Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves e que se sucederem uns aos outros, de forma quase monárquica, é agora ocupado por um jovem que se dá pelo nome de Miguel Costa Matos e que acha que a maior preocupação atual dos jovens em Portugal é a legalização das drogas leves ou melhor da planta cannabis.
Bem sei que é tradição das juventudes partidárias terem posições políticas mais arrojadas do que é normal mas o que é certo é que infelizmente assistimos a uma corrosão da classe política em que quem provoca mais “estrondo” é quem tem mais “tempo de antena” e parece que o estilo “Ventura” também se está a alastrar à esquerda.
Numa reta final deste governo, assistimos ao apelo da juventude socialista a este género de causas que se juntam a outras como foi a recente aprovação da utilização de nomes neutros para pessoas que se intitulam de “não binárias” ou de “não binários” ou melhor de “não binaries”.
O presidente da república disse que ia estar atento à fase final deste governo… seria bom… pois as medidas wook e outras mais radicais estão a avançar a velocidade de cruzeiro pelos socialistas progressistas e que dão uma amostra da “guarda pretoriana” de Pedro Nuno Santos que legisla a favor destas causas como já provaram no passado com eficácia Maria Antónia Almeida Santos e Isabel Moreira, a propósito de outras causas como a eutanásia.
O que me preocupa nesta conjuntura de campanha eleitoral em que moderados e extremados tentam fingir o que não são… é que os moderados ficarão mesmo perdidos perante o avançar de uma agenda escondida da extrema esquerda e da extrema direita mas que já existe no horizonte dos dois maiores partidos portugueses…e o que aí vem não augura nada de bom.
Esperemos mesmo que não…a bem do país…