Depois de um longo interregno, o Governo francês volta a pegar no processo de alteração das condições de acesso às pensões.
No último dia 10, a Primeira Ministra francesa anunciou o que pretende que a Assembleia Nacional venha a aprovar.
Resumidamente elencou:
A partir de 2027 a pensão plena estará progressivamente dependente de uma carreira contributiva de 43 anos;
Os beneficiários com longas carreiras poderão reformar-se entre os 58 e os 62 anos, a ninguém será exigido mais de 44 anos de contribuições;
Esta reforma determinará a extinção dos principais regimes especiais, que se concretizará para os novos inscritos;
A pensão mínima, para todos os pensionistas, rondará os 1200 euros por mês (será 85% do salário mínimo).
O governo francês recuou imenso face à proposta original.
As cedências visam captar os votos de partidos da direita, sobretudo do Les Républicains.
No entanto os Sindicatos e a esquerda têm em marcha uma forte contestação à reforma das pensões.
O primeiro round está marcado para dia 19.