Com o ano letivo a iniciar-se dentro de uma semana importa perceber se estão asseguradas as condições para o seu início.
Espanha e França já começaram as aulas. Em Espanha, na região de Madrid foram feitos cerca de 100 mil testes serológicos aos professores, antes de retomarem ao serviço.
Em França, no fim da primeira semana de aulas há mais de duas dezenas de escolas que encerraram portas, após a confirmação de casos de Covid.
Em Portugal, as orientações da DGS chegaram finalmente às escolas, que vão ter de se preparar em contra-relógio. Uma vez mais a batata-quente caiu sobre as Direções dos Agrupamentos, que se veem confrontadas com a elaboração dos Planos de Contigência, para além da organização da rede escolar e de transportes, dos horários e em alguns casos com a falta de Assistentes Operacionais.
Em Viseu, para além do habitual débito numérico proferido pelo Presidente da Autarquia ainda há muito para esclarecer nesta matéria.
Existem acrílicos nos refeitórios?
Em relação aos Assistentes Operacionais importa saber o que pensa fazer a autarquia com aqueles que pertencem a grupos de risco, que certamente estão a viver este início de ano lectivo com maior carga de ansiedade e apreensão.
Já não falo dos tablets, porque depois da promessa, vem o anúncio, a seguir a este vem mais um anúncio do género agora é que vai ser e, entretanto, o tempo passa e depois logo se há-de ver.
Sinceramente, muitos de nós estamos cada vez mais ansiosos por voltar ao anterior normal, mas enquanto isso não acontece é preciso preparamo-nos o melhor possível para que as coisas corram de forma a que a escola seja um lugar seguro para ensinar, aprender e conviver.
Um bom ano letivo para todos!