Estava a terminar o mês de Julho último, quando a Câmara Municipal de Viseu, sem dar cavaco a ninguém, resolveu aniquilar o Circuito de Manutenção da Mata do Fontelo, que ali estava colocado há mais de quarenta anos.
A degradação de alguns equipamentos era notória, fruto da ausência de investimento camarário. Depois de 2001, quando Fernando Ruas o mandou remodelar, nunca mais nenhum governo autárquico lá investiu um cêntimo que fosse.
Almeida Henriques e a sua vereadora do desporto ficarão com o seu nome associado ao momento mais negro do Circuito de Manutenção, que marcou várias gerações de viseenses, para quem a Mata do Fontelo era sinónimo de desporto e saúde.
A POLDRA é uma catástrofe muito maior do que o Leslie, da qual a Mata do Fontelo levou mais de dois anos a recuperar.
A POLDRA é uma praga infestante, que descaracteriza um local sagrado, com esculturas que nada revelam da cultura e identidade viseense.
Se em ano de pandemia pensava que a Mata do Fontelo estaria a salvo, desengane-se. A partir de 9 de Outubro lá serão colocadas mais quatro esculturas a juntar às sete que já lá existem.
Pela ação deste Executivo, o Circuito de Manutenção será apenas uma grata memória. Peço-vos que deixem a Mata do Fontelo em paz! Cuidem simplesmente dela, que já fazem muito, deixem as esculturas para o Parque da Aguieira que tão bem reabilitaram!
(Fotos DR)