Ser pobre significa não ter dinheiro para pagar a renda de casa, a alimentação e os medicamentos.
Os técnicos desta área referem que as pessoas que não têm os meios necessários para satisfazer as suas necessidades mais básicas são considerados pobres.
A pobreza pode ir mais longe, ou seja não ter dinheiro para um bilhete de transporte, para uma taxa moderadora, para a alimentação e material escolar dos filhos na escola.
Todo o ser humano que se encontra nestas circunstâncias não tem uma vida digna e depende da ajuda de terceiros.
Ao depender da ajuda do Estado, das Associações de Solidariedade ou dos vizinhos perde o estatuto socialmente valorizado em troca da sobrevivência.
Quem é pobre também se encontra socialmente excluído, visto os não pobres produzirem imagens muito negativas dos que se encontram naquela condição, entre estas percepções encontramos associações do pobre à falta de higiene, à não competência para educar os filhos, à preguiça, à desorganização, à adesão a comportamentos aditivos, entre outras.
Beber um pouco de água, pode ser uma tarefa tão árdua e desgastante que muitos deles ficam pelo caminho.
Não acredito em soluções milagrosas para acabar com a pobreza e com a exclusão social mas acredito que este deve ser um desafio, melhor, uma atitude, de todos e de cada um!
É urgente que cada um de nós assuma o compromisso da cidadania por se tratar do eixo dos direitos sociais, de modo a não ficarmos toldados com a “mera” solidariedade, que mais não é do que uma visão paliativa, onde o “outro” que é pobre é assistido e o preço que paga por isso é a dependência pessoal e social.
É urgente ver naqueles que mais precisam a oportunidade de mostrarmos o quanto são importantes para nós.
Ondina Freixo