A morte dos ditadores

O que hoje se passa no Irão, com Ali Khamenei, no poder desde 1989, na Síria com Bashar al-Assad, no poder desde 2000, na Rússia, com Putin, desde 1999, et al., mostra ao mundo ditadores que apenas se mantêm no poder graças às forças repressivas militares que instituíram e aos poderosos exércitos privados que os defendem.

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  • 18:51 | Terça-feira, 06 de Dezembro de 2022
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Todos nos lembramos da força e poder que tiveram déspotas como Saddam Hussein, do Iraque, Kadhafi, da Líbia, Ceaucescu, da Roménia, Trujillo, da República Dominicana, Mussolini, da Itália, Hitler, da Alemanha, etc., etc., etc.

Todos recordamos como acabaram. E se Hitler se suicidou com um tiro na cabeça para não cair nas mãos dos russos, Saddam foi apanhado “como um rato”, escondido num buraco e enforcado. Kadhafi foi espancado e morto com um tiro na cabeça e o seu corpo arrastado pelas ruas de Sirte. Ceaucescu foi apanhado e fuzilado juntamente com sua mulher. Rafael Trujillo morreu assassinado a tiros numa estrada deserta, próximo à capital Santo Domingo. Mussolini foi apanhado quando tentava fugir para a Suíça, disfarçado de oficial alemão. Foi abatido a tiro numa pequena aldeia e o seu corpo, mais os dos membros da sua comitiva, foi levado para Milão, despejado na rua e pontapeado, cuspido e pendurado de cabeça para baixo.

 

O que hoje se passa no Irão, com Ali Khamenei, no poder desde 1989, na Síria com Bashar al-Assad, no poder desde 2000, na Rússia, com Putin, desde 1999, et al., mostra ao mundo ditadores que apenas se mantêm no poder graças às forças repressivas militares que instituíram e aos poderosos exércitos privados que os defendem.


São tiranos odiados pela maioria do seu povo em países onde a corrupção, a cleptocracia, a ausência de liberdade e a aniquilação dos mais fundamentais direitos humanos vigora, começando a ser alvo de uma onda crescente de contestação que nunca se sabe como parará.

Os supra referidos nunca imaginaram o fim que teriam e nada indicava que acabariam daquela forma. Até acontecer…

É a vida… ou melhor, é a morte que a todos assola, até aos homens que foram e são dos mais poderosos e sanguinários algozes do seu tempo.

 

 

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Publicado em Opinião