Este despedir do mês numa alvorada de sábado triste, sem cor que anime, com uma morrinha tonta a meia aurora e amenizados 16º de temperatura.
Adjuvante do atrito, a convocar a interioridade pessoal, a fazer do dia um tempo do a-dentro, das arrumações plurais, dos objectos, dos espaços, de nós.
Manhã de umas “malgadas” de café, de olhar com carinho cansado à nossa volta, tarde de só-estar, alheado do bulir.
Tempo também de lembrar os já finados, os afectos idos e, de todos eles — e já são tantos — destacar “um momento”, uma palavra, um rosto, um sorriso.
Apre! Se continuo nesta toada, agarro no Ernest e releio “Por quem os sinos dobram“…
Mas talvez o medievo François Villon seja mais apropriado:
“Frères humains qui après nous vivez,
N’ayez vos cœurs contre nous endurcis,
Car, si pitié de nous pauvres avez,
Dieu en aura plus tôt de vous merci.
(citei de cabeça, tolerância..)