A inteligência artificial (IA) contribui para uma evolução na sociedade, consistindo numa efectiva revolução social e económica.
Tal como a seu tempo a televisão e a Internet, também ela vai representar um avanço civilizacional.
Todavia, dela muito se tem falado pelo seu incremento e alargamento próximos, pelos medos que o seu avanço provoca.
Trará as suas vantagens, nomeadamente, a eficácia e a rapidez no funcionamento das organizações, o aumento de produtividade, a redução da margem de erro em muitas decisões organizacionais, procedimentos repetitivos reproduzidos com mais precisão e velocidade, a exigência de profissionais qualificados.
Mas acarretará as suas desvantagens: os custos extra, que muitas vezes não podem ser assumido pela empresa, é que são precisos para manter a organização operacional, os custos com a energia e a conectividade a manutenção e substituição de equipamentos sofisticados, o isolamento social, com os inerentes problemas físicos e mentais dos utilizadores, a manipulação de informação, a fabricação de líderes, e, acima de tudo, as questões éticas e morais que o sistema levanta com a eliminação de milhões de postos de trabalho, com o brutal desemprego a nível mundial, com a destruição de famílias.
Valha-nos que ainda não é capaz de substituir as relações humanas que tantas vezes favorecem os resultados obtidos, nem detém as habilidades cognitivas para desenvolver a criatividade de que o cérebro humano é capaz..
Perante o receio que todos nós temos da inteligência artificial, resta-nos a esperança de que os grandes mundos sejam capazes de estabelecer regras quanto ao seu uso responsável.