Sábado de manhã, a normal ida ao Mercado Municipal para comprar os legumes da semana.
A máquina que cobra os estacionamentos está em estado comatoso e quer hoje, quer há oito dias atrás trabalha com muitas intermitências, que vão moendo a paciência de quem quer pagar e seguir a sua vida.
Mesmo funcionando mal, a cobrança não pode parar.
O segurança anda numa azáfama, procurando estar nos dois lados. Acontece que há quem tenha paciência, mas também há quem a não tenha por razões diversas, algumas delas certamente muito válidas.
O segurança tenta segurar as pontas com a educação e a calma possíveis, enquanto solta um desabafo: “nunca mais chegam as três e meia para me pôr a andar”.