O PSD fez uma aliança eleitoral com o CDS-PP que designou de Aliança Democrática. Nome que o excluído Ventura já questionou se é ou não legal. Espirros de desdenhado.
Ficou de fora a IL, por agora. Aliar-se-ão depois e perante os resultados, sem coragem de o fazerem já.
De fora, dizem eles todos em coro, que definitivamente (a ver vamos!) fica o Chega, posicionado como terceira força política nacional.
Ventura que se diz também amigo de Montenegro, recusando-se, ofendido, a aceitar o repudiado estado em que este insiste colocá-lo.
Nuno Melo, do CDS, também se quer longe do partido que lhe retirou grande parte de eleitores, afirmando que “nem pensar!”.
Rocha, da IL, não quer nada com essa extrema-direita de onde, pela forma e conteúdo das intervenções, não parece estar distante.
Vai ser bonito vê-los todos juntos na fotografia, de mãos dadas…
O PS de Pedro Nuno Santos também fica à “coca” dos resultados, tão pronto a permanecer sozinho, se as urnas lhe forem favoráveis, quanto prestes a juntar-se ao PCP, ao BE, ao Livre e ao PAN, numa recauchutada geringonça, “aliança de esquerda”, para combater a direita e a extrema-direita ávidas de poder para, juram eles, fazer melhor que os socialistas.
O primeiro trimestre de 2024 vai ser fértil em aguerridos confrontos e repenicados beijinhos.
Cá estamos para ver e perceber quanto valem, afinal as palavras destes políticos e, se a palavra de honra tantas vezes convocada, não é, no fim, um viltado passe de capote há muito, na retaguarda congeminado.
Votos de uma Harmoniosa Consoada e um Feliz Natal.