A crescente insânia

Donald Trump, nos seus teatrais e eloquentes arroubos chama o presidente dos EUA Joe Biden de “burro e filho da ….”, enquanto deixa no ar o aviso de que se perder as eleições “haverá um banho de sangue”.

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  • 18:17 | Segunda-feira, 18 de Março de 2024
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Correm tempos difíceis, a nível global e por mérito de meia dúzia de tiranos dos quais se destaca, Vladimir Putin, eterno presidente da Rússia, recém-eleito com 87% dos votos, sem oposição credível, tirando dois ou três homens de palha para dar alguma credibilidade à “coisa”, o  maior opositor, Navalny, assassinado há menos de um mês, por bizarra coincidência. O mesmo Putin que ameaça o mundo com uma 3ª Guerra Mundial com as armas nucleares que vem afanosa e secretamente construindo há anos.

Na Coreia do Norte, o grande líder King Jong-un, diverte-se alarvemente a lançar mísseis balísticos sobre o Mar do Japão, aproveitando o ensejo para festejar com o amigo de peito russo, a quem está de visita para estreitamento dos laços de amizade.

Donald Trump, nos seus teatrais e eloquentes arroubos chama o presidente dos EUA Joe Biden de “burro e filho da ….”, enquanto deixa no ar o aviso de que se perder as eleições “haverá um banho de sangue”.


Em Israel vinga sem fim à vista a política do ferro e fogo pelo sanguinário desvario do seu primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que só parará quando aniquilar completamente os palestinos da Faixa de Gaza.

Depois destes quatro, outros há, mas de menor relevo, da Hungria ao Haiti, com este último em estado de emergência, “controlado” por gangues armados na sequência da forçada demissão do primeiro-ministro.

O cenário compõe-se com a infindável guerra na Ucrânia, para a qual Putin está revitalizado com mais um mandato, a cedência dos apoiante de Zelensky e as amizades letais, que o apoiarão incondicionalmente.

Com todas estes bélicos cenários, o mundo está em alerta, as economias globais asfixiam os cidadãos de todo o mundo, a pobreza aumenta galopantemente, a riqueza de alguns dispara de forma obscena e, como se não bastasse, há países como o Brasil onde a temperatura disparou em flecha, com sensação térmica recorde de 62,3º. Onde vai isto chegar?

Enfim, a Síria, o Irão, o Iraque, o Afeganistão… até parecem estâncias balneares comparadas com o que por aí se vê e anuncia.

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Publicado em Opinião