No CDS, no concelho de Viseu, tenho sido nos últimos anos uma espécie de Sísifo, pois, quando penso dar por terminada a minha participação, eis que surge nova tarefa, à qual o partido precisa de responder sob pena de desaparecer ou de ficar reduzido até à insignificância.
Apesar de me ter demitido, tanto da Comissão Política Concelhia, como da Distrital, a Direção Nacional entendeu nomear-me para tratar, no concelho de Viseu, do recenseamento eleitoral para as eleições presidenciais.
Estando de saída, eis que a pedra de Sísifo rola de novo escarpa abaixo. Podia ter enviado um e-mail para a Secretaria Geral a recusar tais funções, por me encontrar bastante só. Não há como negá-lo, o CDS, no concelho de Viseu, está em grande agonia, sem um rumo ou uma direção para seguir. Entre tantos, não há uma voz que se disponibilize para assumir o compromisso sério de trabalhar para que o partido não se extinga.
Apesar de sermos alguns, esta pedra ainda é demasiado pesada para as nossas costas, por isso, toda a ajuda é bem-vinda, para mantermos uma pequena luz de esperança acesa.
Ajudem-nos a seguir em frente, ajudem o CDS a ter representatividade na maior parte das Assembleias de Voto, do concelho de Viseu. Não nos desamparem, porque já estamos no limiar da resistência.