A AD ao apostar em Sebastião Bugalho comprovou que o recrutamento de personalidades provenientes da comunicação social não se resume só à equipa de Secretários de Estado, mas vem demonstrar que os “tiques” de estatização de que sofre o PS, também estão impregnados no partido laranja.
Os riscos destas escolhas estão a ficar a descoberto quando estes protagonistas demonstram as debilidades educativas de uma geração que estudou na faculdade em tempos de pandemia e é filha da “não reprovação” académica.
O desconhecimento do significado e da composição da bandeira nacional do líder da lista da AD, Sebastião Bugalho, toma uma proporção desmesurada, precisamente porque foi a AD a dar destaque à questão da substituição do logotipo da bandeira nacional escolhido pelo governo anterior por não explicitar os símbolos nacionais.
O simbolismo desta medida de arranque do Governo atual é agora esvaziado por Sebastião Bugalho ao dizer que as quinas da Bandeira Nacional são sete e não cinco.
Paulo Freitas do Amaral
Professor de História
Secretário-Geral do Nova Direita