A indiligência autárquica no que concerne ao bem-estar dos seus munícipes é já um facto assente e comprovado por todos quantos têm olhos para ver, sem antolhos de muar à manjedoura.
Parece até que os munícipes do concelho só servem para pagar impostos e taxas municipais cada vez mais elevadas, por forma a manter o “pagode” activo, sem retorno que se veja nem lhes valha.
Desta feita nem preciso nos foi dar uma volta pelo Concelho. Bastou-nos um pequeno passeio a pé pelos arredores do Montebelo, das residências do ex-presidente Ruas e do vereador Gouveia para ver a erva daninha que cresce por todo o lado, passeios incluídos, junto aos muros das habitações; os candeeiros tortos e a caírem que a EDP (outra má zeladora) teima em não ver; o lixo por remover dos caixotes; o lixo por limpar das ruas; o vandalismo de muitos que se agudiza, como se fosse uma resposta à falta de limpeza do município.
Almeida Henriques, em fim de mandato, a um ano e pouco de eleições, contraindo empréstimos a pagar nas décadas vindouras, anda agora afanoso a tentar fazer em meses o que não fez em anos. Até se fala em trinta e tal milhões de obras, quase sempre pelos mesmos adjudicadas, para erguer “os monumentos do regime”.
É preciso pôr o dinheiro a circular. Quantos às obras, a ver vamos…